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A maioria dos veículos flex, ou seja, que aceitam etanol e gasolina como combustível, conta com um sistema chamado sensor de combustível ou sensor de teor de álcool. Esse sensor, localizado no sistema de alimentação do motor, é responsável por identificar a composição do combustível e ajustar a mistura ar/combustível e o tempo de ignição do motor de acordo com o tipo de combustível presente no tanque.

O sensor de combustível mede a condutividade elétrica do combustível que circula no sistema, pois a condutividade do etanol é diferente da gasolina. Com base nessa medição, o módulo de controle do motor (ECU) determina a proporção de etanol e gasolina no combustível e ajusta o funcionamento do motor de acordo.

Em alguns veículos mais recentes, o sistema de detecção pode ser ainda mais avançado, utilizando algoritmos e dados coletados do funcionamento do motor para determinar o tipo de combustível e otimizar o desempenho do motor sem a necessidade de um sensor de combustível dedicado. Essa abordagem é conhecida como detecção por software ou estratégia de aprendizado de combustível.

 

  1. Sensor de combustível ou sensor de teor de álcool: Esse sensor mede a condutividade elétrica do combustível que circula pelo sistema de alimentação do motor. A condutividade elétrica do etanol é diferente da gasolina, o que permite ao sensor identificar a proporção de cada combustível na mistura. O sensor de combustível geralmente é instalado no tubo de alimentação de combustível ou no retorno do sistema de injeção eletrônica.
  2. Módulo de controle do motor (ECU): A ECU é o “cérebro” do motor e controla uma série de parâmetros, como tempo de injeção, avanço de ignição e mistura ar/combustível. A ECU recebe informações do sensor de combustível e, com base na proporção de etanol e gasolina identificada, ajusta o funcionamento do motor. O ajuste inclui alterações no tempo de injeção (quantidade de combustível injetado), avanço de ignição (momento em que a centelha é gerada) e a proporção ar/combustível.
  3. Detecção por software ou estratégia de aprendizado de combustível: Em alguns veículos mais recentes, a detecção do tipo de combustível é feita com base no desempenho do motor, utilizando algoritmos e dados coletados de diferentes sensores (como os sensores de oxigênio, pressão e temperatura). A ECU analisa essas informações e ajusta o funcionamento do motor de acordo com o tipo de combustível utilizado, sem a necessidade de um sensor de combustível dedicado. Esse método tem a vantagem de ser mais adaptável e pode melhorar a eficiência do motor.

Em resumo, os veículos flex têm sistemas integrados para detectar o tipo de combustível (etanol ou gasolina) e ajustar o funcionamento do motor de acordo. Esses sistemas podem ser baseados em sensores de combustível dedicados ou em algoritmos de detecção por software que analisam o desempenho do motor e ajustam os parâmetros de funcionamento com base nas informações coletadas.

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